Sung: A Lenda das 7 Chaves

1. O Despertar dos 4 grandes

“Durante milênios existiu uma grande nação conhecida como Sung. Uma nação que alguns provavelmente não iram entender. Seus habitantes viviam felizes, mas nem sempre foi assim. Durante anos, nosso povo viveu escravizado por uma criatura malévola chamada Esfinge. Todos seguiam suas ordens estritamente e quem ousasse desobedecer era morto por ele com um poder chamado de terceiro olho. Mas, alguns habitantes se revoltaram e decidiram lutar pela liberdade do povo. A guerra sangrenta durou dez longos anos e, finalmente, Esfinge foi selado por sete pessoas que espalharam as chaves de sua prisão pelos quatro cantos do mundo.
Os setes que lhe aprisionaram, ficaram conhecidos como “Os Grandes”.  Mas havia alguns seguidores leais de Esfinge e traíram “Os Grandes” prendendo-os em sarcófagos mágicos e colocando-os em pirâmides invisíveis. Sem os grandes, os seguidores começaram a procurar as chaves, e o mundo ficou sem proteção.

100 anos depois

                O som de motor de carros e sirenes ligadas ecoava por uma floresta com árvores muito juntas e raízes cheias de nós. Nos jornais, noticias de que naquela floreta encontraram algo misterioso. Policiais espalhados por todos os lados, cães farejadores farejavam todos os centímetros do local.
            Três dias se passaram desde o inicio das investigações. De repente, surge um carro preto no local e de dentro saem um casal de jovens. Ambos estavam vestidos com roupas de couro. O rapaz era de estatura mediana e cabelos curtos e pele parda; e a bela jovem possuía cabelos negros, com um corpo bem delineado. Dirigiram-se até o chefe dos policiais.
            - Quem são vocês? – perguntou o policial vendo o casal se aproximar.
            - Agentes Weslley e Sara. Fazemos parte de um grupo secreto do governo e viemos aqui para ajudar nas investigações. Que informações vocês possuem? – respondeu o rapaz mostrando o distintivo.
            - Bem, aqui encontramos uma grande atividade eletromagnética e encontramos uma pirâmide feita de ouro. Estamos esperando que chova porque a o metal esquenta demais e a temperatura lá dentro é insuportável.
            - Será que podemos dá uma olhada? – perguntou Sara.
            - Claro! É por ali! – disse o chefe mostrando uma pequena trilha.
            Os dois agradeceram e seguiram a trilha. Aproximaram-se da pirâmide e sentiram a temperatura do ar dobrar. Os dois entraram na pirâmide.
            - Freeze! – disse Weslley o local esfriou.
            Os dois passaram por diversas galerias contendo letras e números ilegíveis. Subiram uma longa escada em espiral e chegaram ao topo da pirâmide.
            - O que viemos fazer aqui mesmo Weslley? – perguntou Sara ofegante de tanto subir as escadas.
            - Viemos libertar quatro dos “Grandes”! Um é um Avalon, que eram os protetores pessoais de Esfinge; Outra é uma Sacerdotisa, que eram responsáveis pelos rituais em homenagem a Esfinge; Outro é um Totem, guardiões do palácio de Esfinge; e o último é um Shift, mestres de magia que faziam parte dos exércitos de Esfinge. – respondeu Weslley.
            Os dois se aproximaram de quatro sarcófagos que flutuavam a poucos sentimentos do chão. Cada sarcófago possuía um numero de um a quatro. Weslley se aproximou do caixão que possuía o número um e a abriu. Uma densa nuvem de cinzas saiu de dentro do caixão e repousou ao lado do mesmo, e tomou a forma de uma estranha criatura de olhos completamente verdes e pele preta. Trajava roupa de couro preta e um chapéu de cowboy, e no lugar de mãos possuía serras circulares de dentes pontiagudos e afiados.
            - Avalon Alberon! Que prazer revê-lo. – disse Weslley fazendo reverencia.
            Sara abriu o caixão de número dois e baratas saíram de dentro fazendo-a gritar. As baratas se agruparam e tomaram forma de uma pedra que se abriu horizontalmente e de dentro saiu uma aranha e a pedra era sua nádega.
            - Sacerdotisa Nytara! Que honra pode conhecê-la pessoalmente. – disse Sara reverenciando.
            Weslley abriu o caixão de número três e de dentro saiu um totem de madeira que depois adquiriu a forma de um homem com uma cara de uma coruja entalhada na frente da madeira.
            - General Glas! Há quantos anos? Que honra poder voltar a servi-lo. – disse Weslley reverenciando.
            Sara abriu o último caixão. De dentro dele saiu um rapaz loiro e robusto, trajando túnica branca.
            - Shift Rony! Seu safado, cachorro, você nunca me disse que fazia parte dos “Grandes” e ainda por cima me deixou plantada no altar.
            - Sara isso não é uma boa hora pra tratar desse assunto. – disse Weslley.
            - Finalmente retornamos para esse mundo! O que estar aconteceu aqui na nossa ausência? – perguntou Alberon. Sua voz era uma mistura de sussurro e voz grave.
            - Os lacaios de Esfinge acharam e pegaram uma das sete chaves que prendem seu líder. – respondeu Sara.
            - E como vocês permitiram isso? – perguntou Nytara. Apesar de ser uma aranha, sua voz era mui melodiosa.
            - Porque os Avalons Remi e Flamy... – disse Weslley com dificuldade. – Nos traíram e se uniram com os lacaios do Esfinge.
            Os “Grandes” ficara perplexos com a noticia. Não podiam acreditar que os dois Avalons que ajudaram no selamento de Esfinge, pudesse traí-los.
            - Nós não sabemos por qual motivo eles nos traíram, mas temos que deter-los antes que eles encontrem as outras chaves. Sei que o mestre Lock, que era o general dos Avalons, protege a sétima chave. Temos três meses antes que a pirâmide dele surja. Usei o computador central da antiga base. Uma das chaves esta em um país chamado Itália, mais precisamente em uma cidade chamada Paris. – Disse Sara.
            - E onde Estamos? – perguntou Glas.
            - Na floresta Amazônica. – respondeu Sara. – Localizamos outra chave, estar em uma cidade chamada Paris.
            Todos saíram da pirâmide. Nas costas de cada um surgiram asas cristalinas parecidas com diamante e voaram em direção a Paris.

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